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JÁ SE PERGUNTOU DE ONDE SURGIU A NECESSIDADE DA EDUCAÇÃO PARENTAL?

Entender a Educação Parental é reconhecer que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos (*), conceito que começou a se firmar entre os séculos XIX e XX. 

Embora o debate sobre a infância exista desde o XVII e XVIII, foi o aumento das questões sociais no início do século XX, como a presença de menores em situação de rua durante o crescimento urbano, trouxe a necessidade de uma abordagem acadêmica mais profunda. 

Nesse contexto, a psicanálise começou a destacar a importância da infância na formação da vida adulta, dando base científica às discussões sobre o cuidado com crianças e adolescentes (**). Isso aconteceu entre 1900 e 1915. 

Na sequência, o mundo se viu diante da Primeira Guerra Mundial e pouco tempo depois, da Segunda. O problema social do menor, que vinha sendo tratado em reformatório, ganha um novo fluxo de gente: os órfãos da I e II GM.

Esse cenário turbulento levou à criação dos primeiros movimentos sociais voltados para a infância e adolescência, culminando na Declaração Universal dos Direitos da Criança de 1959, na Convenção sobre os Direitos da Criança e, finalmente, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/1990). 

É também dessa época (1961) que o termo parentalidade será usado pela primeira vez na França por Paul-Claude Racamier.

Hoje, com o reconhecimento de que crianças e adolescentes têm direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988, surge a necessidade de definir quem deve assegurar esses direitos. É nesse momento que os olhares voltam para a família e para a necessidade de orientá-los. Diante de tanto conhecimento, muitas  vezes contraditórios, passa a surgir a necessidade de pessoas capazes de articular tantos saberes. É dessa confluência de saberes que nasce a Educação Parental, ofício que busca integrar diversos campos do conhecimento tais como pedagogia, psicologia e assistência social, para apoiar pais e responsáveis na garantia dos direitos de crianças e adolescentes. 

A Educação Parental não é apenas um recurso, mas uma necessidade para avançarmos na defesa dos direitos das crianças. Cuidar não pode mais ser vista como um favor, mas um dever de todos. No “Lugar do Cuidado”, estamos empenhados em criar e disseminar conhecimento para ajudar as famílias a cumprir essa responsabilidade.

Se você deseja receber atendimento personalizado de uma de nossas Educadoras Parentais, click no link no destaque azul abaixo:

(*)Prefiro o termo pessoa de direito, mas isso é papo para outra discussão que fiz extensamente no livro Como criar filhos Organizados e Independentes 

(**) Se você estiver interessado, recomendo a leitura dos “Três Ensaios sobre a Sexualidade” de Freud para entender os primórdios dessa discussão.

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